Espetáculos

 "Histórias da Chuva":
Em cena a atriz Josi Acosta, acompanhada dos músicos Gabriel Carneiro e Sanara Rocha, sob direção de Antônio Marcelo, apresentam ao público duas histórias africanas que tem como tema a chuva e o espírito de solidariedade. Utilizando recursos vocais e expressivos o público é convidado a ver e ouvir histórias que uma mãe conta para sua filha, histórias de tradição oral de Angola e Botsuana. 












          “E SE ÁFRICA...”.

A atriz interpreta contos africanos advindos da tradição oral e reescritos por autores contemporâneos com publicação em português. Todos os contos permeiam o universo das águas e tratam de temas como solidariedade, respeito, amor, inclusive educação ecológica. Os contos são provenientes da Nigéria, Angola, África do Sul e Botsuana, alguns deles estão presentes no imaginário afro brasileiro em função da cultura de orixás. E é exatamente nesses momentos, que o espetáculo propõe uma aproximação do público num sentido de diálogo, rompendo com algumas amarras da relação palco plateia. Todo o contexto do espetáculo parte de uma menina que pede à sua mãe que lhe conte histórias. Uma prática que já fez parte do cotidiano de muitas famílias e na conjuntura atual, com todo o apelo da mídia e das formas de comunicação, essas aproximações são cada vez mais raras. Sabemos que é também o papel da arte e da escola retomar/resgatar essa atividade tão rica de sentidos e possibilidades de encontro.   (Foto: Marcelo Amaral)

            Navegando em África de nossos ancestrais, remamos com contos que retratam questões pertinentes ao nosso desejo de humanidade. Contos que encantam, ligados ao universo das águas. Seja rio, mar ou chuva, buscam-se pequenas gotas da afro-brasilidade através de narrativas de orixás. De forma sensível, usando recursos vocais e expressivos, o público é convidado a ver, ouvir e pensar em quantas Áfricas podemos nos banhar.
Atuação: Josiane Acosta
Direção: Toni Edson
Foto: Marcelo Amaral
Duração do Espetáculo: 35 minutos
Público – Alvo: a partir dos 12 anos








“AFROCONTOS, AFROCANTOS”




“Afrocontos, Afrocantos” inicia sua trajetória intentando pensar as possibilidades de transformação antropozoomórficas. Mas de certa maneira, todos os contos tratam da questão da morte encarada sob ângulos diversos e de como algumas relações familiares podem ser vividas num outro sentido de moral. Os contos falam de tramóia, de trapaça e de justiça, com uma dose de mistério e formato cinematográfico.
  
Reunindo contos populares e canções criadas a partir de cantos rituais da tradição africana, o espetáculo, "Afrocontos, Afrocantos" procura representar a cultura popular da África através de histórias originárias de Angola, Congo, e do Quênia, e Argélia e sua presença na cultura popular do Brasil, como é o caso da livre adaptação de Toni Edson para um fato histórico, a narrativa "Rosa Francisca". Adaptação final dos contos, composição das canções e interpretação, é de Toni Edson (membro fundador da Trupe Popular Parrua e do grupo IWÁ), e a direção do trabalho é de Denise Bendiner. Este monólogo de contação de histórias estreou em 2003 e entre 2004 e 2005 fez parte do projeto Baú de Histórias do SESC. O Baú é um circuito catarinense de contadores de histórias e o espetáculo AFROCONTOS, AFROCANTOS realizou mais de 70 apresentações em 16 cidades em Santa Catarina e na Mostra Cariri de Artes do SESC nas cidades do Crato, Nova Olinda e Fortaleza, além de algumas cidades do Rio Grande do Sul, como Porto Alegre, Caxias do Sul e Novo Hamburgo, e na Bahia, Salvador.

  
Atuação: Toni Edson
Direção: Denise Bendiner
Foto: Lígia Rizério
Duração do Espetáculo: 40 minutos
Público – Alvo: Adolescentes e Adultos



           




POR QUÊ? QUAL? QUE BICHO É ESSE?



Nós dizemos: “- Péra lá! Que papo é esse de que a curiosidade matou o gato?”. Essa gentil senhora, a curiosidade, que nos move, chacoalha e treme. Treme é incapaz de matar uma mosca ou bicho algum. "Por que? Qual? Que bicho é esse?" É uma sessão de contos para quem quer entender mais o reino animal e tem uma pulga atrás da orelha dizendo: péra lá...

Livre adaptação dos seguintes textos:
O Sapo e o Boi- Conto Popular; Qual o sabor da lua? - MichaelGrentec; Sua majestade, o Elefante - Lucia Savaget; Porque o cachorro foi morar com o homem? - Rogério Andrade Barbosa; Por que a é que a lebre pula em vez de andar? – Mamadou Diallo; Un Caracol- Guide Van Genechten.

Atuação: Fabricia Brito,
 Josiane Acosta e Toni Edson
Direção: coletiva
Duração do espetáculo: 30 minutos
Público – alvo: a partir dos 5 anos




                   






                   MADRUGADA, ME PROTEJA!







O texto "Madrugada, me Proteja!" traz à cena Celso, um homem negro, que se encontrando  em uma rua de classe média alta, após tentar por diversas vezes pegar um táxi e não conseguir, é abordado por um estranho e passa a viver o pesadelo daqueles cuja vida ganha dimensões de um pesadelo. Em tal circunstância, o personagem simboliza o passado e o presente de quantos tiveram e tem a sua dignidade subitamente usurpada, tanto pela violência dos grandes centros quanto pela violência historicamente construída.
                                                                                      
O espetáculo tem a direção de Josiane Acosta, atriz gaúcha e professora de teatro licenciada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na assistência de direção o experiente ator e diretor de teatro sergipano Toni Edson. O ator do monólogo é o baiano Thiago Rigaud (foto) e o autor do texto é o paulista, doutor em letras, Luiz Silva – Cuti. Essa montagem é o fruto de uma conexão entre os estados brasileiros que vivem situações/conflitos similares apesar da distância e da sua cultura local. E, o Grupo Iwá é o resultado dessa fusão, é um grupo de teatro e contação de histórias sediado na capital baiana, que possui em seu elenco integrantes da região Sul e Nordeste do país. Para a realização de Madrugada, Me Proteja! o Grupo Iwá contou com a parceria da empresa Oxente, Tchê! Comunicação e Marketing.

Atuação: Thiago Rigaud
Direção: Josiane Acosta
Foto: Fafá Araújo
Duração do espetáculo: 30 minutos
Classificação: 16 anos