quinta-feira, 11 de março de 2021

QUEM FAZ O MAMA ÁFRICA - JULIANA ALMEIDA

 Conheça um pouco mais sobre Juliana Almeida, percursionista no projeto Mama África.



Juliana Almeida é formada em comunicação social, mulher negra, baiana, artivista, capoeira, publicitária, produtora artística, profissional da música com a percussão a um pouco mais de dez anos.⠀

Cria do Engenho Velho da Federação, possui experiência em práticas corporais com capoeira e yoga, e a partir dessas experiências cria diálogos com os universos populares e contemporâneos. Empreende desde 2015 com a Preta Pretinha Comunicação e Art @pretapretinhaart de forma independente, colaborativa e impulsora nos caminhos.

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

QUEM FAZ O MAMA ÁFRICA - IELE PORTUGAL

Conheça um pouco mais sobre Iele Portugal, assessora de imprensa do projeto Mama África


Iele Portugal, mulher negra inquieta , neta, filha, mãe, soteropolitana, jornalista, pedagoga e empreendedora curiosa em busca de novas descobertas.

Traz na bagagem experiências vividas no Jornal A Tarde (Caderno A Tardinha) contação de histórias para o público infantil; jornalismo na Rádio Educadora; assessoria de comunicação para os Projetos: Mulher e Mídia , Real Rotação e Mais Amor entre nós; assessoria de clipping para as empresas: Midiaclip, Varjão e Associados, Digitalclip e Navii Informação Inteligente; coordenção do monitoramento de mídia para as campanhas de: Bruno Reis, ACM Neto, Paulo Souto, Mirella Macedo, Moema Gramacho, Lídice da Mata e Luiz Carlos Caetano e atualmente responsável pela comunicação e administrativo da empresa @blackpim.original , uma camiseteria baiana.

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

terça-feira, 9 de março de 2021

QUEM FAZ O MAMA ÁFRICA - FRANCINE CARDOSO

Conheça um pouco mais sobre Francine Cardoso, assistente de produção do projeto Mama África


Francine Cardoso, mulher negra candomblecista, Ekedji do Terreiro Humpame Savalu Vodun Zo Kwe, soteropolitana, Pós graduanda em direito civil e processual civil, Bacharel em Direito pela Universidade Católica do Salvador.  Atuou na Secretaria de Promoção da Igualdade Racial - SEPROMI, como também no Gedem - Grupo de Atuação Especial em Defesa da Mulher e o GEDHIS - Grupo de Atuação Especial de Defesa dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação.

Licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia, a qual também se qualificou como técnica em iluminação artística pelo Teatro do Movimento (UFBa).

Já viajou muito com a dança onde pode trabalhar em alguns países como Turquia, Espanha, Portugal e Rússia.

Trabalhar com produção é seu hobby predileto, produzindo desfiles, fotos, eventos de moda, de samba e muitos mais.

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

DIA DA MULHER

 


Logo que todos os orixás chegaram à terra organizavam reuniões e as mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por ficar de fora, resolveu mostrar seu poder e sua importância. Tornou estéreis todas as mulheres, secou fontes, deixou a terra infecunda. Sem opção, os orixás, foram obrigados a permitir que Oxum participasse das reuniões e tivesse o poder sobre as decisões. Imediatamente as mulheres tornaram-se fecundas e todos os projetos obtiveram resultados positivos. Nesse conto Oxum nos ensina a ver para além das brechas do navio. Organizando e reorganizando, em combate a um estado que nunca nos foi favorável.

A voz de Oxum está ecoando, ela nos convida a ação, a lutar por nossos direitos. Qualquer avanço adquirido por mulheres negras nunca será um avanço individual, nosso avanço é a transgressão de toda uma sociedade. Comemoremos o dia de hoje pelas conquistas das nossas ancestrais, pela nossa conquista e a conquista das nossas sucessoras. Nossa homenagem neste dia internacional da Mulher a Vovó Cici, Josy Acosta, Karla Koimbra, Maisha Bárbara, Francine Cardoso, Bruna Immich, Amanda Nascimento e Iele Portugal, algumas das Mulheres que fazem o Mama África acontecer.

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

QUEM FAZ O MAMA ÁFRICA - KARLA JANAÍNA

Conheça um pouco sobre Karla Janaína produtora executiva do projeto Mama África e integrante do grupo Ìwá




Atriz, diretora e produtora, Karla cursa Licenciatura em Artes Cênicas – UFBA. Costuma dizer que quando se tornou atriz foi criada a necessidade de produzir, mas foi em 2007 na empresa de comunicação e cultura Hiperativa que deu seus primeiros passos na arte de produção, produzindo o grupo musical Menos Um no Quarteto( 2010-2013), espetáculo teatral, prospecção e seleção de atores, para comerciais, conteúdo para youtube. Ainda nesta linha trabalhou em TV WEB’S – VIEWS TV e TRICOTADOS pela empresa CAST4 (2009 – 2011). VIEWS TV foi a primeira TV WEB a transmitir ao vivo o Festival de VERÃO Salvador.

No teatro foi anjo dos festivais de Teatro, FILTE- Bahia, e FIAC - (2013). Em 2014 iniciou como Assistente de produção na empresa Acosta Produções Artísticas, onde ingressou no ramo da produção musical, trabalhando com nomes do cenário baiano como Inaicyra Falcão, Juraci Tavares, Grupo Botequim e Trivial. Foi assistente de Produção do projeto Tela Viva, do artista visual Marcos Costa. Também foi assistente de produção de Susan Kalik pela Modupé produções no projeto OROAFROBUMERANGUE na montagem do espetáculo Oxum do grupo NATA (Núcleo Afro-Brasileiro de Teatro de Alagoinhas) março/dezembro 2018.

No cinema foi estagiária de Produção do curta metragem AS BALAS QUE NÃO DEI AO MEU FILHO, EDITAL: MINC - 04/2017 Assistente de produção no curta metragem SOBRE NOSSAS CABEÇAS -EDITAL SETORIAL DO AUDIOVISUAL FCBA– 2019.

Desde 2014 segue com Acosta Produções Artísticas produzindo arte negra, e está feliz em participar deste belo projeto Mama África onde o amor vem dos ventres ancestrais.

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

QUEM FAZ O MAMA ÁFRICA - NEGRIZU

 Conheça um pouco mais sobre Negrizu, preparador corporal do projeto Mama África



Bailarino, ator, Mestre Griot da tradição oral e instrutor de técnicas artísticas. Com formação autodidata em artes cênicas e técnicas corporais, concluiu o ensino médio e estudou a dança moderna e a dança afro contemporânea nos cursos de extensão da Escola de Musica e Artes Cênicas - EMAC/UFBA. Mestre Griot da tradição oral do ponto de cultura Espaço Cultural Pierre Verger, no projeto Ação Griot, do MINC.

Dirigiu o grupo de dança do bloco afro Ylê Aiyê e o grupo Deuses em Transe sob a coordenação de Gilberto Gil, com apresentações na França e Inglaterra. Atualmente é destaque do Bloco Afro Olodum, onde presta serviços como arte educador e coreógrafo.

Integrou por mais de 10 anos a Banda Ilú Batá, vinculada ao departamento de dança da UFBA e coordenada pelo professor e bailarino americano Clyde Morgan, apresentando-se em Festivais, Feiras de Cultura e Ciclos de Dança em varias capitais do Brasil.

Integrou a comitiva artística que viajou a África passando por países como Costa do Marfim, Togo e Benin na companhia de pesquisadores incluindo o antropólogo Pierre Verger. Interagiu com os bailarinos do balé nacional do Benin, o antigo Dahomé.

Ministrou workshop sobre a dança afro contemporâneo em varias capitais do Brasil e da Europa. E aulas no III Encontro de Arte Negra do departamento de Dança da UFBA.

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

quinta-feira, 4 de março de 2021

QUEM FAZ O MAMA ÁFRICA - TONI EDSON

Conheça um pouco mais sobre Toni Edson, fundador do Grupo Ìwà, e no projeto Mama África será responsável pela composição musical do espetáculo.


Toni Edson é ator negro sergipano que sobe aos palcos aos 11 anos de idade. Torna-se dramaturgo, diretor, compositor e ator de forma autodidata e, a partir de 1998, inicia sua formação através de cursos. Desde 1999 é contador de histórias e em 2006 passa a ser formador de contadores. Tem sua pesquisa direcionada para contos africanos e contos populares do Brasil.

Ator profissional desde 2000, trabalhando com teatro de rua a partir de 2003, modalidade teatral em que concentra sua pesquisa de forma mais efetiva. Fez parte do Grupo A de Teatro, que depois se torna Africatarina, compôs o quadro do grupo Cachola no Caixote e atualmente é membro fundador da Trupe Popular Parrua (SC) e do Grupo Iwá (BA).

Licenciado em artes cênicas (UDESC), Mestre em Literatura Brasileira (UFSC) e Doutor pelo do Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da Universidade federal da Bahia (PPGAC/UFBA), estudando procedimentos e tradição oral de contadores de história africanos como inspiração para rodas de história na rua.

Foi professor universitário de Prática Teatral (UDESC) e do curso de Artes Cênicas da UFSC. Desde 2013 é professor de Encenação e Teatro de Rua da Escola Técnica da Universidade Federal de Alagoas (ETA/UFAL).

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldair Blanc Bahia) via Lei Aldair Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

QUEM FAZ O MAMA ÁFRICA - JOSY ACOSTA

Conheça um pouco mais sobre Josy Acosta, atriz fundadora do Grupo Ìwà, e no projeto Mama África é coordenadora de produção, atriz-pesquisadora e assinará a direção do espetáculo.




Josy Acosta, é mulher negra, mãe, natural de Porto Alegre (RS) e está radicada em Salvador (BA) há 10 anos. Sua formação de atriz foi na Escola de Teatro Popular da Tribo de Atuadores Ói nóis Aqui Traveiz.

É professora Licenciada em Teatro, com láurea acadêmica, pelo Departamento de Arte Dramática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Mestra em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia.

Foi integrante do Grupo de Teatro Caixa-Preta e é atriz fundadora do Grupo Iwá, grupo de teatro negro e contação de histórias sediado em Salvador.

Proprietária da empresa Acosta Produções Artisticas, fundada em 2013, cuja missão é difundir produções artísticas que valorizam o legado cultural afrodescendente.

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldair Blanc Bahia) via Lei Aldair Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

CONFIRA AS MAMÃES SELECIONADAS DO PROJETO MAMA ÁFRICA

 O grupo Ìwà torna público os nomes das mães selecionadas para serem presenteadas através do projeto Mama África.



Foram 38 inscritas e 20 selecionadas. Entre elas mães de Salvador e interior da Bahia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As mães participarão de um diálogo virtual sobre maternidade com Josy Acosta, mãe, atriz e idealizadora do projeto, além de um bate-papo após a estreia do espetáculo prevista para o fim de março no YouTube.

Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldair Blanc Bahia) via Lei Aldair Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

VOVÓ CICI

Na antiga cidade de Ilê-Ifé, na África, os mais velhos eram responsáveis pela educação da comunidade. Iam ao mercado – lugar onde pessoas das mais diversas origens se encontravam, sentavam-se à sombra de uma árvore sagrada e transmitiam ensinamentos por meio da oralidade (contação de histórias).

Em Salvador, mais precisamente no Engenho Velho de Brotas, Vovó Cici, como é conhecida por todos, dedica seu tempo à transmissão da sabedoria ancestral afro-brasileira no Espaço Cultural Pierre Verger.

Começou a contar historias, ainda quando menina, tomando conta dos irmãos. Iniciada para Oxalá, no terreiro Ilê Axé Opô Aganjú, do babalorixá Obaryn, aprendeu junto aos mais velhos as historias dos orixás. Historias essas que ela faz questão de compartilhar com quem quiser ouvir. “Ouvi de uma francesa que Griote significa semente pequenina. Eu sou uma semente pequena que um dia pode ser que germine ou não” afirma Vovó Cici.

Simbolicamente as sementes das historias que ela conta são germinadas de diferentes formas, no nosso caso, suas histórias serviram como inspiração para a construção do nosso novo espetáculo com estreia prevista para fim de março no YouTube.

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldair Blanc Bahia) via Lei Aldair Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Foto: Ismael Silva
Texto: Iele Portugal

NOVA MARCA DO GRUPO ÌWÀ

Tempo de mudar, tempo de semear, tempo de florescer. Com felicidade compartilhamos a nova marca do Grupo Iwá!



O que você vê?

Nós vemos a realização do sonho coletivo de ouvir nossa ancestralidade, reverenciar nossos mais velhos e dar voz a histórias vindas do continente berço da humanidade: África.

" Se eu disser que sou mais um
Cuidado não tropeçar
Se eu disser que sou teatro
É para buscar àse Ìwà
Se eu disser que sou mais um
Cuidado não tropeçar
Se eu disser que conto histórias
É para buscar àse Ìwà"
Canção de Toni Edson

Arte gráfica: Zezé Ifatolá Olúkemi