Nos perguntaram no inbox das redes sociais e resolvemos fazer essa publicação para explicarmos de forma sucinta “o que é griot”
Em um dos artigos do professor doutor Toni Edson, fundador do Grupo Iwá, ele nos diz:
“A grande maioria dos grupos étnicos africanos transmite seu aprendizado através da oralidade, há tradições orais em diversos segmentos dessas sociedades, embora existam, em alguns povos, castas em que as pessoas são formadas para contar histórias e resguardar a genealogia, como é o caso do djeli. Há tradições orais entre os ferreiros e tecelões da África Ocidental, mas sua função está voltada para a arte da forja ou do tecer. Para o djeli, sua função na sociedade é ser depositário da palavra, essa é a matéria prima de seu artesanato. No Brasil, eles são conhecidos como griots. (...) O movimento de revalorização dos mestres do saber que se executa no Brasil, numa leitura de que eles são um elo entre a tradição brasileira e as influências orais africanas, uma transcriação em torno da tradução da palavra. Acho legítimo, para o fortalecimento de nossa identidade que o termo aportuguesado “griô” seja difundido e defendido no Brasil”. Segundo Thomas Hale: Afro-americanos têm adotado o termo griot como um sinal de respeito por aqueles que sabem sobre o passado, são artistas polivalentes ou são simplesmente pessoas notórias. (Hale, 2007, p. 4).
Este projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.
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